quarta-feira

Rosas

A sorte desta vez ( e só desta vez ) não quiz nada comigo. Não acertei um numerozito, nem sequer uma estrelinha.
Com os tostões que me sobraram fui comprar a rosa. Que, por acaso, era vermelha. De Sangue.
Tinha alguns espinhos. E aí , azar dos azares , piquei-me mesmo.
E, não percebendo o que sucedeu, o sangue não pingou apenas. Jorrou, qual Tsunami, por todos os lados por onde passava. Tudo era vermelho. Não havia outras cores ao cimo da Terra. Sería aquele o sinal do Pacto?. Não creio. Apenas me pareceu um castigo tremendo pela ambição. E neste momento, atravesso um oceano, vermelho de sangue. Vou boiando. Quando mergulho o sabor é estranho . Não é de sangue, não é de sal, mas não sei qual é.
Quando isto terminar, se terminar, vou ter coisas para contar...