domingo

"O segredo"

Não sei o que te possa dizer. Não sei o que te possa dizer que já não tenha dito. Por muito que se diga por vezes não chega. Por muito que se queira ajudar, se não formos nós a querer, de nada serve. Quantas vezes já tentei insuflar aquela ideia do pensamento positivo! Para quê? se o teu querer fica calado na garganta?
E eu sei que funciona. Não tem nada a ver com aquele famoso livro do "Segredo" de que tanto se fala ... (como se ganham milhões à conta de uma ideia tão antiga como o mundo !!! ...) Tem a ver com a nossa força de vontade. Se a tens, usa-a. Se queres atingir um fim, atreve-te! Nada é isento de riscos. Perde-se sempre qualquer coisa a meio do caminho mas o que se ganha, por vezes compensa. Eu sei que é assim. Sempre fui à luta quando quis algo na vida. Sempre batalhei por aquilo que verdadeiramente me interessa.
Se pensas que não consegues ... já perdeste. Se te escondes a um canto ... é aí que vais ficar para sempre.
Não falo do Euromilhões ou do Ferrari. Não me refiro a viagens de sonho ou a contos de fadas. Falo das lutas do dia-a-dia. Falo das pequenas conquistas, porque é por essas que se começa. Assim reconquistamos a confiança que achámos perdida. Assim subimos, degrau a degrau, e plantamos verdadeiramente os sonhos que antes embalámos.
Mas quem sou eu para te dizer tudo isto? Apenas quero viver o presente, passo a passo, grão a grão, porque o Futuro ... o Futuro é agora no minuto que se segue. Apenas agora.

Coroa

terça-feira

Dificil...

O Cara entrou em desespero. Por mais que tente "vizualizar" uma saída airosa, por mais mensagens de teor positivo que releia, por mais que diga para si que " é um homem e não um rato ", ele não consegue. As amarras são demasiado fortes para que ele as corte e se liberte. E as amarras maiores, as mais dificeis de cortar são as que criou à sua volta. As amarras que lhe lançam do exterior teriam, talvez, solução. Mas as amarras dele, sua criação, são por agora demasiado pesadas e fortes para serem quebradas.
O Cara ameaça desisitir. É frequente. Mas segue sempre em frente, mesmo aos tombos.
Desta vez parece muito mais grave. Não há Vontade. Não há Alegria. Não há Amor.
Ao Cara só lhe resta morrer. Se é que já não está morto há muito tempo. Porque, queiram ou não queiram, àquilo já não se pode chamar Vida.